Com o intuito de celebrar o afeto múto que acontece entre jovens que possuem vivências periféricas, nós entrevistamos um casal que vivem nos surburbios de BH para dialogarmos sobre música, isolamento social e perspectivas para o mundo pós-pandêmico.

Nome, idade e quebrada?
Camila e Jonathan, ambos temos 24 anos, somos virginianos, nascemos em setembro de 1996. Moramos no Bairro Nacional, extremo noroeste de Belo Horizonte.
Onde e quando vocês se conheceram?
Nos conhecemos através do facebook, em 2012, tínhamos amigos em comum e íamos nos mesmos roles. Mas foi no carnaval de 2013 que nos vimos pela primeira vez, e desde então sabíamos que duraria. Passamos por uma longa caminhada juntos, e uma provação especifica, que muitos dos casais que vivem à margem da cidade também vivenciam, mas esse processo tornou os nossos laços ainda mais fortes.


Estilo musical que voces curtem juntos?
Pagode, rap/hiphop (internacional) e funk. Principalmente funk, ouvimos sempre que estamos juntos.
Vocês acham que namoro tem a ver com liberdade?
Sim. Namoro esta mais ligado a ser livre do que ser prisioneiro, digo a liberdade de individualmente sermos nos mesmos, mas juntos, nos completamos no caminho. Afinal, cada um tem a sua individualidade, mas sempre respeitando o outro.



O isolamento social afetou o relacionamento de vocês de alguma forma?
Não afetou, na verdade nos tornou mais próximos.
Primeira viagem pós-pandemia?
Qualquer praia do Rio de Janeiro, nós amamos lá!

