Conheça esses dois fotógrafos que mergulharam na vivência e religião da cultura negra através de seus registros históricos.
Mario Cravo Neto (Salvador BA -1947/2009). Fotógrafo, Escultor e Desenhista.
Sua fotografia transita entre o imaginário religioso e místico da periferia baiana, tendo como principal foco a religiosidade católica e do candomblé.
Como em sua obra “Laroyê”, que nas religiões de matriz africana, é uma saudação à divindade Exu, cultuada por sua relação com a comunicação, a rua e as encruzilhadas. A obra possui imagens do movimento negro periférico e as encruzilhadas que estabelecem conexões entre a cultura das quebradas do interior baiano, de Salvador e da África.









Daniela Dacorso (Belo Horizonte MG - 1969). Fotógrafa e Comunicadora Social.
Conhecida por ser a primeira fotógrafa a registrar o funk carioca nos anos 90. O seu olhar se volta para determinados pontos nas paisagens suburbanas que passam despercebidos aos menos atentos. As praias, bailes e as vivências das vielas cariocas compõem este caldeirão cultural que a definem como artista e ao mesmo tempo retrata a cultura afro-brasileira.









